Segundo pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia.
Por meio de uma ferramenta, os cientistas detectaram, pela primeira vez no país, um tipo africano do vírus, com potencial de originar uma nova epidemia. Artur Queiroz, um dos líderes do estudo, dois dados indicam que a linhagem circulou pelo Brasil em 2019:
-Foi encontrada em dois Estados distantes entre si: no RS ernno RJ;
– Os hospedeiros que ‘abrigavam’ os vírus eram diferentes: um mosquito próximo do Aedes aegypt, chamado Aedes albopictus, e uma espécie de macaco.
O estudo é relacionado a desnutrição de gestantes com agravamento dos efeitos do vírus da zika na malformação de fetos. A vacina contra vírus protege fetos em experimento feito com macacos.
A diferentes linhagens do vírus da zika são duas: a asiática e a africana (subdividida em oriental e ocidental).
Há mudanças notáveis nas 248 sequências genéticas analisada ao longo do período: até 2018, a maior parte era de um subtipo asiático do Camboja (90%). Em 2019, outro subtipo passou a preponderar: o da Micronésia (89,2%).
O mais preocupante foi outra constatação: também em 2019, segundo o estudo, 5,4% das sequências eram inéditas no país, de linhagem africana.
Para Artur, há o perigo de uma nova epidemia porque a maior parte da população não tem anticorpos.
