
O novo coronavírus vem sofrendo algumas mudanças.
O novo coronavírus (Sars-CoV-2) sofreu algumas mutações e pode chegar a se espalhar por um tempo bem mais prolongado do que foi calculado, de acordo com um estudo realizado entre 2 laboratórios chineses.
Desde janeiro, cientistas vem rastreando ao menos 6 mutações nos genes que teriam acarretado no aumento na taxa de contágio.
Uma delas é a melhoria na capacidade de se esquivar das detecções no sistema imunológico ao decorrer do início da contaminação.
O vírus Sars-CoV-2 se aproveita das proteínas “spikes” para contaminar os seres humanos, elas se conectam com a molécula angiotensina, transformando-a em uma enzima ACE2 em uma célula que vira hospedeira para a multiplicação do vírus, de acordo com os estudiosos Qiu Tianyi e Leng Qibin, já foram encontradas e identificadas 3 alterações que tornam este processo mais fácil.

Outra alteração que já identificada pelos cientistas chineses tanto na Europa quanto na América, mostrou que o novo vírus chegou a destruir as conexões entre os anticorpos, que serviriam para eliminá-los, esta mesma mutação já foi vistas em outros vírus como o vírus HIV e da gripe.
Isso indica que caso uma vacina seja criada estas alterações genéticas deixaram ela com uma eficácia menor, reduzindo o tempo de validade apontam os professores Qiu e Leng.
Os estudos apontam os Estados Unidos e o Reino Unido como os lugares onde as alterações do Sars-CoV-2 estão em ritmo mais avançado e rápido.